Wild Tour: Vivo Keyd, Liberty, Omegha e B4 abrem Playoffs com vitórias

Primeiro dia dos Playoffs tem queda de gigantes

Nesta sexta-feira (29), o primeiro dia dos Playoffs do Wild Tour foi recheado de novas estratégias e drafts não convencionais. No entanto, foram essas surpresas que tornaram o primeiro dia de mata-mata muito emocionante.

Na abertura dos confrontos, a favorita TSM foi derrotada pela Vivo Keyd, de virada, por 2x1. A Liberty praticamente não foi ameaçada durante a série e venceu a Netshoes Miners por 2x0. Já a Omegha derrubou a Los Grandes por 2x1. Até então, a Onda Laranja havia perdido apenas uma partida na Fase de Grupos. Por fim, a B4 Esports bateu a DreamMax por 2x0.

As disputas continuam neste sábado (30), a partir das 13h, com transmissão ao vivo pelos seguintes canais oficiais do campeonato no Twitch, TikTok e YouTube.

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Série 1: TSM 1x2 Vivo Keyd

  • Jogo 1: vitória da TSM
  • Jogo 2: vitória da Vivo Keyd
  • Jogo 3: vitória da Vivo Keyd

Mesmo com o favoritismo ao lado da TSM, que encerrou a fase regular na liderança do Grupo A, quem levou a melhor no primeiro confronto dos Playoffs foi a Vivo Keyd, com uma vitória de virada por 2 a 1. Apresentando novidades, o time de Katrina e companhia, que era considerado “underdog” no mata-mata, se fortaleceu para o período decisivo.

No começo da série, as equipes cadenciaram muito o ritmo de jogo, com muito respeito dentro do campo de batalha. Ninguém queria se expor demais, principalmente por conta dos drafts que necessitavam de farm.

Até 9 minutos de partida, não havia nenhuma torre ao chão ou abates, mas a TSM wardava bem o mapa e trabalhava os objetivos, enquanto a VK tinha dificuldade de rotacionar.

No entanto, com a crescente dos Campeões da Team SoloMid, o que era vantagem de visão e de ouro se tornou uma diferença na rota. Na sequência, duas torres da Vivo Keyd caíram, e a TSM ganhou pressão nas lanes.

A dupla Patroni (Garen) e Leozin (Yuumi) fez muito estrago na construção de jogadas dos adversários. Além do Suporte da Gata Mágica, a build de Garen era Tanque, e conseguia absorver o dano que os companheiros poderiam acabar sofrendo, além de conseguir “caçar” e punir os adversários fora de posição.

Do outro lado, Lord (Kha'Zix) não conseguia trabalhar em sinergia com Katrina (Diana), e isso impedia os avanços nas rotas laterais pela VK.

Tetis (Jax) fez um papel importante nas lutas em grupo, impedindo o avanço inimigo. Foi assim, de abate em abate, que a TSM encontrou a brecha necessária para dar o GG, antes dos 20 minutos.

O segundo jogo foi de counterpicks muito assertivos pela Vivo Keyd. Aliás, a equipe apresentou um draft bem diferente na comparação com as semanas anteriores. A tendência de ser alto dano, no entanto, seguia sendo o foco dos times.

Katrina (Singed) na Rota do Meio mostrou um rico repertório para suprimir as ações de Mike (Garen), que apostou no Quebracascos em sua build e até tentou alguns avanços pelas rotas laterais.

Além disso, a leitura de contenção da VK foi perfeita, com as Flechas Congelantes de NoMercy (Ashe) para controle de mapa e os escudos de Maynah (Galio).

A Team SoloMid viu o gap de ouro se formando e, para tentar diminuir a desvantagem, comprou lutas em momentos totalmente errados. Um efeito dominó que custou caro para TSM, a derrota na segunda partida.

A Vivo Keyd voltou para a terceira partida decidida a jogar na contenção, e buscar os espaços do mid para o late game. Mais uma vez a TSM entrou no jogo da VK.

Na dobradinha de NoMercy com Ashe e com a novidade de Katrina de Zed, o grupo fortaleceu ainda mais sua capacidade de derrubar a linha de frente dos rivais, principalmente com a TSM cometendo os mesmos erros.

As vantagens foram se desenhando desde o início, em ouro, Dragões e também com espaços no mapa. Entretanto, o momento da virada heróica da VK aconteceu na última luta, antes do primeiro Barão.

A teamfight foi completa, com todos os pacotes sendo utilizados com maestria. E aí, com o buff do “objetivo meio roxo”, a Vivo Keyd conseguiu traduzir as vantagens em finalização.





Série 2: Netshoes Miners 0x2 Liberty

  • Jogo 1: vitória da Liberty
  • Jogo 2: vitória da Liberty

Em uma série de autoafirmação, a Liberty aplicou um 2x0 sobre a Netshoes Miners, praticamente sem ser ameaçada durante a série.

No primeiro draft, a Miners tentou usar seus pontos fortes e zona de conforto, como Raiiku de Xin Zhao e KoZy de Ahri. Do outro lado, a Liberty foi para uma composição de mais teamfight, com ManoFrizer de Galio.

A equipe tentou impor um ritmo mais acelerado no início da partida, aproveitando os espaços e executando o primeiro Dragão.

Foi aí que Boss entrou em ação, com um pick que ele ainda não havia apresentado no Wild Tour: Kai’Sa. A Campeã, que provavelmente era uma carta na manga para os Playoffs, foi responsável por destruir o estilo de jogo da Miners. O Atirador foi dono dos abates da partida, com direito a Triple Kill, e concedendo a superioridade de gold e aberturas para brigar pelos demais objetivos.

Kona (Orianna) trabalhou bem a Rota do Meio, e permitiu que Boss tivesse liberdade de criação no mapa. Além disso, o time jogou pela proteção de Kai’Sa o tempo todo. Ou seja, o coletivo da Liberty foi muito coeso.

A Miners ainda tentou responder no split de Xem (Garen), mas o Top Laner foi completamente anulado. Assim, a Liberty bateu na Miners até derrubar o Nexus.

No segundo jogo, ManoFrizer pickou o seu tradicional Sett, Campeão com o qual o Suporte tem 100% de win rate em seis partidas. E o jogador confirmou por que a taxa de vitória é tão alta ao impor o ritmo do jogo.

O controle que o Suporte deu com o Chefe foi a garantia de liberdade que Boss (Lucian) precisava para enterrar as chances da Miners de reagir na série.

Boss fez 4 abates, deu sete assistências e não foi abatido. ManoFrizer trabalhou “nas sombras” para que Boss pudesse brilhar na criação de jogadas e garantir o 2 a 0.




Série 3: Los Grandes 1x2 Omegha Esports

  • Jogo 1: vitória da Omegha Esports
  • Jogo 2: vitória da Los Grandes
  • Jogo 3: vitória da Omegha Esports

A Omegha Esports, destruidora de gigantes, atacou novamente. Desta vez, diante da Los Grandes, a equipe fez uma série estratégica, apostou na qualidade mecânica de seus jogadores, aproveitou a possibilidade de utilizar picks da sua zona de conforto, e venceu por 2 a 1.

O estilo de jogo linear da Omegha foi latente desde o draft do jogo 1. Enquanto a Onda Laranja mesclava Campeões de poke com força de Tanques, os adversários apostaram em controle de grupo e Magos com maior alcance.

Pela Los, Padaa99 (Jayce), com o Quebracascos, buscou o split push desde os primeiros momentos. A Omegha farmava na Selva e protegia suas lanes.

As emoções começaram a aparecer no no mid game, quando a Los Grandes apostou em uma jogada estratégica e arriscada para tentar abrir a Rota do Barão.

A execução não foi 100% perfeita. Ao comprar uma briga contra quatro jogadores da Omegha na Rota do Dragão, Padaa99 aproveitou a “brecha” para pushar a lane superior, e quase levou a T3.

A conta saiu cara para a Onda Laranja, porque a Omegha cresceu com os abates, mas a vantagem de ouro da Los Grandes ainda garantia uma boa pressão.

No entanto, nos minutos seguintes, durante a fight pelo Dragão Infernal, a Omegha conseguiu se sobressair. O mau posicionamento da Los Grandes permitiu que os rivais executassem o Dragão e, na sequência, fizessem o Barão sem contestação.

A Onda Laranja ainda respondeu com abates de oponentes buffados, e finalizou a T3 da Rota do Barão. No entanto, em um jogo de toma lá dá cá, a Omegha pressionou a Rota do Meio e levou todas as torres.

A estratégia da Omegha funcionou no late game e, muito mais forte, a equipe finalizou o jogo a trabalhar bem as lutas.

Já no jogo 2, a Omegha teve dificuldade para utilizar a zona de conforto. SuitS, de Veigar, não conseguiu ser o tradicional “síndico” e impedir o crossmap adversário.

Na Rota do Barão, Padaa99 (Renekton) utilizando Cutelo Negro e Quebracascos focou no split push, e foi impossível parar o Topo da Los Grandes, que contava com a proteção de Téo (Yuumi) para avançar.

A partida ficou bem equilibrada até o mid game, mas a Los Grandes foi controlando pouco a pouco, até que irotah (Ezreal) chegasse ao seu pico de poder e desse a última cartada que faltava para a vitória: alto dano com sua ult.

Por fim, a partida decisiva foi um atropelo da Omegha. Aomine (Draven), o principal nome da série, fez uma de suas melhores atuações no torneio até o momento. Outro destaque foi Benignus (Rengar), que não deixou passar praticamente nenhum objetivo.

O Atirador e o Jungler da Omegha habilitaram os companheiros em todas as team fights, em uma espécie de onipresença no mapa. O jogo foi rápido e mostrou a superioridade do time, que derruba o terceiro gigante no campeonato.




Série 4: B4 Esports 2x0 DreamMax

  • Jogo 1: vitória da B4 Esports
  • Jogo 2: vitória da B4 Esports

No encerramento do dia, a B4 mostrou todo seu lado ofensivo no confronto contra a DreamMax, vencendo por 2 a 0. Depois de semanas oscilando no segundo turno, a “Super B4” voltou a aparecer.

A atuação de 9Norvas (Sett) no primeiro jogo foi muito importante para o farm da equipe, que pôde ficar tranquilo com a Rota do Barão sob controle, uma vez que a ideia da DMX era atacar pelas laterais pela composição que apresentou no draft.

Já a B4, com uma formação focada no mid e no late game, executou os objetivos para contar com a força necessária para momentos oportunos, só assustando os adversários com pick offs e punindo quem estivesse fora de posição.

CarliTo (Braum) voltou a mostrar que pode trabalhar na contenção e, mesmo não sendo tão ofensivo na posição de Suporte, possibilitou que os companheiros agissem.

Por fim, a partida derradeira da série foi de total dominância da B4. O foco dos Bastardos em agredir os oponentes chegou ao ápice com o trabalho de ySacer (Vayne), que encaminhou o GG.

O ADC atormentou a vida da DreamMax com abates e assistências, e somou um AMA de 21 na série (veja os números abaixo).


Confira os confrontos dos Playoffs deste sábado (30):

  • 13h - TSM x Miners
  • A seguir - Los Grandes x DreamMax
  • A seguir - Vivo Keyd x Liberty
  • A seguir - Omegha x B4

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