Wild Tour: Omegha e Vivo Keyd vencem e disputam a Grande Final

Omegha e Vivo Keyd se enfrentam neste domingo, 8, às 13h, pelo título

O primeiro dia de finais do Wild Tour mostrou a força da torcida. Foram três séries eletrizantes, com Omegha Esports e Vivo Keyd carimbando presença na Grande Final, a ser disputada neste domingo, 8, às 13h.

A Omegha superou a Liberty, por 3x0, enquanto a VK bateu Miners e Liberty, em sequência, para garantir a presença na decisão do campeonato nacional e, de quebra, conquistar a vaga no Icons, torneio mundial de Wild Rift.

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Série 1: Omegha Esports 3x0 Liberty (Md5)

Jogo 1: vitória da Omegha

A Omegha iniciou a série de forma imponente, em uma apresentação de gala. Do outro lado, a Liberty demonstrava sinais de “um apagão” e foi envolvida pelo adversário desde os primeiros momentos de jogo.

Apesar de ser o principal distribuidor de dano da Omegha, Aomine (Ashe) apostou em uma build para priorizar o controle de grupo. Ao lado de Seelinah (Lulu), os dois tiraram a mobilidade da Liberty pelo mapa.

As Flechas Congelantes de Aomine foram certeiras e o tempo de recarga era muito pequeno para que os rivais pudessem se esquivar durante as team fights. Isso rendeu pick offs e também abates em massa para a OMH.

No entanto, o destaque individual do jogo 1 foi o Jungler, Benignus (Olaf), que conquistou mais de 8 mil de ouro, à frente do oponente a lane, Kinzin (Jax). O jogador, que é o shotcaller da equipe, priorizou os objetivos e não deixou que o Jungler da Liberty ficasse sem recursos para farmar.

Os ganks da Omegha foram perfeitos e muito concisos, com lutas rápidas e agrupadas. Por fim, praticamente não houve resistência da Liberty.

Jogo 2: vitória da Omegha

Em mais uma partida de execução perfeita, a Omegha “platinou” a Selva, concluindo praticamente todos os objetivos e controlando as rotações no mapa.

Enquanto isso, suitS (Karma) teve uma apresentação de gala na Rota do Meio. O Mid Laner, que normalmente faz um papel de contenção, foi extremamente ofensivo e distribuiu muito dano, inclusive, tendo três abates e seis assistências.

Outro personagem importante na vitória foi Seelinah (Sona), que distribuiu cura e protagonizou um dos lances mais bem ensaiados do Wild Tour. Após uma luta “sangrenta” na Rota do Barão, Benignus (Rengar) saiu no limite da existência, mas o Suporte se movimentou rapidamente para curar o Jungler no momento certo, garantindo que os cinco players permanecessem em pé.

O trabalho de Seelinah também foi colaborativo com o split push de Huya (Shen), pois suas ults abriram espaço, limitando a mobilidade adversária, para que o Top Laner pudesse abrir a rota superior sem contestação.

Por fim, Aomine “deitou e rolou” de Vayne. Se esquivando das primeiras lutas em grupo para poder escalar a Campeã, o Atirador aproveitou o pico de poder para acabar com a partida. O jovem, de apenas 17 anos, derrubou quatro adversários e teve outras seis assistências.

Jogo 3: vitória da Omegha

O último jogo da série foi o mais equilibrado dos três. A Liberty entrou com um draft mais agressivo.

A atuação de Boss (Ashe) foi fundamental para o flanco da Liberty ser mais assertivo. O Atirador equilibrou mais as ações na Rota do Dragão, e conseguiu pressionar a lane inferior, obrigando a Omegha a givar alguns objetivos para impedir o split na parte inferior do mapa. No entanto, ainda assim a Liberty tinha dificuldade na hora de coordenar as ações.

Por volta dos 12 minutos, um gank da Omegha deu errado na Rota do Meio e a equipe foi punida, sobrando apenas Aomine (Lucian) ficou de pé. Era a hora da Liberty aproveitar a desvantagem numérica de seus adversários para abrir e pressionar a rota, mas o time tomou a decisão errada de tentar rotacionar para um objetivo e, logo depois, acabou sofrendo abates.

De fato, a Liberty levou mais perigo no 3º confronto, teve o buff do Barão nas mãos e algumas brechas para tentar diminuir a desvantagem no placar, mas o timing da Omegha foi perfeito para esperar o seu pico de poder e derrubar o Nexus “no soco”.

A última luta foi uma boa prova disso. Depois de gankar a Liberty no meio, a Omegha ficou com apenas dois jogadores vivos, mas com o push da wave de minions conseguiu levar a T1 ao chão e partir em direção ao principal objetivo do mapa para o GG, que definiu o primeiro finalista do Wild Tour.



Série 2: Netshoes Miners 0x2 Vivo Keyd (Md3)

Jogo 1: vitória da Vivo Keyd

A vitória da Keyd foi um combo de ações coordenadas entre Katrina (Jayce) e Maynah (Gragas). Os dois, que têm sido peças fundamentais do time nesta reta final, fizeram o “trabalho sujo” contra a Miners, que entrou no campo de batalha decidida a jogar em sua zona de conforto.

No entanto, a equipe comandada por Bielz apostou no leque interminável de picks do Mid Laner e do Suporte para trabalhar no contra-ataque. A ideia foi boa e a execução ainda melhor.

O duo foi insuperável nas rotações, e habilitou o restante da equipe. O acúmulo de gold também abriu uma vantagem de força para a VK, que foi impossível de alcançar para a Miners.

Fusion (Ashe) até tentou sustentar algumas lutas com o uso de sua ultimate, mas NoMercy (Morgana) cadenciava o jogo a todo momento, utilizando suas habilidades para focar o Atirador adversário.

A Miners tentou responder aos engages da Keyd com combates corpo a corpo, mas os adversários conseguiam absorver o dano e responder com abates. Foi uma vitória convincente.

Jogo 2: vitória da Vivo Keyd

Na sequência, a partida que carimbou o passaporte da VK para o Icons foi ainda clean, sem sustos, e no melhor estilo de lutas ensaiadas da Keyd. Além de domínio total do mapa, a equipe resgatou um pick incomum de Maynah: Galio.

No Suporte, Maynah habilitou LorD (Rengar) em todos os aspectos. O Jungler da Keyd provou que tem mais um forte Campeão na manga, a ser batido, além de Kah’Zix.

As iniciações de LorD definiram o ritmo de jogo, que foi acelerado, enquanto Raiiku (Olaf) tinha muitas dificuldades e pouco espaço no mapa para escalar o Campeão.

Além disso, a Miners cometeu erros individuais que comprometeram as tentativas de contra-ataque. Fusion (Xayah) comprou brigas em momentos errados, e foi abatido duas vezes em sequência.

O jogo da VK, de suprimir as ações dos adversários mineiros através das lanes, possibilitou que Maynah brilhasse. O Suporte era onipresente pelo mapa e foi responsável por absorver e devolver muito do dano que os adversários distribuíram.

A série, que era uma Md3, mostrou a força da Vivo Keyd em diversos aspectos, e confirmou que poucas equipes são tão flexíveis e têm um leque tão grande de Campeões na manga para surpreender em momentos decisivos.



Série 3: Liberty 2x3 Vivo Keyd (Md5)

Jogo 1: vitória da Vivo Keyd

A abertura da última série foi uma composição do que a Keyd tinha de melhor em sua pool de Campeões. As escolhas de Katrina (Singed) e NoMercy (Ziggs), que participaram de todos os abates, por exemplo, provaram isso.

Singed Mid, que até então era uma escolha exótica para o Wild Rift, por exemplo, passou a ser um pick de prioridade para a VK. Afinal, Katrina deu 14 assistências com o Campeão, além de organizar boa parte das ações.

Jogo 2: vitória da Liberty

Em uma das partidas mais rápidas desde os Playoffs, a Liberty conseguiu reagir após uma sequência de quatro derrotas.

Aos 11 minutos de jogo, a Liberty encaixou uma ótima luta com direito a Double Kill do Freaks (Camille) e a vitória começou a se desenhar a partir dali. O Top Laner aproveitou a força que tinha para caprichar no split na Rota do Dragão.

A proatividade de Kona (Seraphine) rendeu uma superioridade na Rota do Meio, que anulou a escolha de Katrina (Zed). Sendo assim, um dos principais criadores de jogada da VK foi anulado.

Mesmo com uma atuação bem presente de LorD (Jax) nas lutas e na tentativa de contestar objetivos, a LBR fez o “feijão com arroz” para chegar ao empate.

Jogo 3: vitória da Vivo Keyd

Em mais um jogo clean, a VK garantiu a vitória em luta perfeita, pelo Dragão da Montanha. Naquele momento, a Keyd já que tinha vantagem de visão e de espaço no rio. A contestação da Liberty acabou parando em LorD (Olaf) e Odyzceuz (Renekton), que absorveram muito dano.

O trabalho de Maynah (Sona) também foi essencial para manter o time de pé. A partir dali, o caminho para o Nexus ficou mais fácil.

Apesar de truncadas, as lutas foram o “xeque-mate” na composição estratégica do time. LorD (Olaf) anulou Kinzin (Wukong) e habilitou seu time no mapa.

Jogo 4: vitória da Liberty

O combo “SoNasus” - Sona + Nasus - apareceu novamente na Rota do Dragão da Vivo Keyd, picks que se provaram difíceis de bater em outras partidas do Wild Tour. Com agilidade, a Keyd tentou impor seu ritmo, mas acabou esbarrando no duo Kona (Seraphine) e Kinzin (Nunu e Willump),

A batalha pelo Dragão Ancião foi o momento decisivo para o empate. A participação quase que onipresente de Kona, com sua ultimate, carimbou vários abates. Ao todo, o Mid Laner distribuiu mais de 42 mil de dano e foi responsável por sete kills.

Além dele, ManoFrizer (Leona) foi outra importante figura nas team fights, fazendo a contenção com maestria e ajudando seu time a levar a série para o quinto jogo.

Jogo 5: vitória da Vivo Keyd

O draft foi o detalhe “de milhões” na partida decisiva, que garantiu a VK na Grande Final do Wild Tour. Odyceuz (Garen) e LorD (Rengar) entraram com picks de conforto e deram muito trabalho para a defesa da Liberty desde o início.

Os dois foram responsáveis por coordenar uma luta franca aos 5 minutos, que terminou com um Ace da Keyd. A vantagem de ouro que a equipe conquistou antes dos 10 minutos era notável e começou a abrir caminhos para a vitória.

Katrina (Corki) e Maynah (Rakan), juntos mais uma vez, definiram o massacre para cima da Liberty, com nada menos do que 17 abates contra apenas 3 dos adversários.

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