Wild Tour apresenta os casters da temporada 2022

Time de narradores e comentaristas está pronto para assumir o palco do Wild Rift

O Wild Tour Brasil 2022 começa em exatas duas semanas e, além das 12 equipes confirmadas para a competição, o time de casters para a temporada também está montado. Para já ir preparando o público para as transmissões ao vivo, que começam a partir do dia 18 de fevereiro, às 19h, apresentaremos as vozes e rostos (alguns já bem conhecidos no cenário) do torneio.

O campeonato nacional de Wild Rift começa no dia 18 de fevereiro. Saiba os detalhes aqui.

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Ravena Dutra

Com passagens pelo Circuito Desafiante, CBLOL Academy, e outros torneios, Ravena Dutra trilhou um longo caminho no League of Legends antes de mergulhar no Wild Rift. A guinada na carreira de comentarista aconteceu quando ela topou o desafio de participar da primeira edição do Wild Tour, no ano passado.

“Eu não tinha a pretensão de migrar para o Wild Rift. Até então, sempre fui muito apegada ao LoL, porque sempre foi meu ponto forte, minha zona de conforto. Não me via em outro jogo, tanto que meu objetivo era chegar ao CBLOL algum dia”, contou Ravena.

Conforme as participações em torneios do Wild Rift foram acontecendo em 2021, Ravena foi se dedicando cada vez mais ao cenário do MOBA mobile. O ponto de virada foi apenas uma questão de tempo.

“Fiz as Qualificatórias do Wild Tour, o Finals e a Horizon Cup. Me vi tão envolvida com o game, com a comunidade, com os jogadores, com o time do Wild Rift, que me despertou sentimentos e várias outras coisas que não havia sentido antes”, escreveu a comentarista em um anúncio no começo deste ano.

“O League of Legends foi meu primeiro amor, mas isso não significa que ele estaria comigo para sempre. Anuncio que minha escolha junto com a Riot foi migrar para o WildRift, e espero poder colher muitos frutos ainda nessa nova jornada.”

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Ravena no Wild Tour 2021. Foto: Divulgação

Ken Harusame

Um dos maiores fanáticos por League of Legends que o mundo já viu, Ken Harusame basicamente “respira” o jogo desde a chegada ao servidor brasileiro. Dentro do cenário ele fez um pouco de tudo: foi dono de fansite, narrador, coach da CNB e criador de conteúdo.

“Enquanto eu estava trabalhando como treinador, criei meu canal no Youtube. Foi então que eu decidi me dedicar à produção de conteúdo. Fiquei nisso até o ano passado, quando voltei a ser caster”, disse Ken.

No começo de 2021, Ken decidiu retornar às transmissões ao vivo. Após o lançamento do Wild Rift, ele aproveitou o conhecimento anterior em LoL para apostar no game mobile, com o objetivo de fazer parte do cenário em expansão. A decisão não poderia ser mais acertada.

Na primeira temporada do jogo, ele foi integrado ao elenco de talentos e, nesta temporada, a parceria continua.

“Meu foco é no Wild Rift desde o começo, porque é um cenário que está começando. É diferente do LoL ao mesmo tempo em que é bem parecido. Então eu já tinha facilidade para entender o jogo, e agora tenho a liberdade de criar coisas diferentes”, contou em conversa no podcast BezeCast.

“Quando eu postei que iria para o Wild Tour, um monte de jogador profissional comentando e conversando comigo: ‘Que legal que você está aqui com a gente. A comunidade do Wild Rift me recebeu muito bem. É uma coisa que me deixa muito feliz.”

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Ken Harusame no Wild Tour 2021. Foto: Divulgação

Felipe Tonello

Figurinha carimbada no mercado de esports, Felipe Tonello tem um longo histórico como caster. Em 2014, após sua primeira experiência como narrador, em um torneio amador de LoL, ele decidiu apostar na carreira.

Tonello transitou por diversos esportes eletrônicos, principalmente por sua facilidade de adaptação como caster. Por essa característica, a ascensão aconteceu naturalmente até a profissionalização, em 2018.

O fato levou o caster a uma grande mudança: sair do Paraná para São Paulo. Graças à característica de “camaleão dos esports”, Tonello passou por basicamente todos os grandes eventos e campeonatos do cenário, do MOBA ao FPS, narrando e comentando.

Até que, na última temporada, a grande chance da carreira apareceu. “Entrei para a Riot em 2021 para ser comentarista do CBLOL Academy e isso me trouxe outras oportunidades. Fiz o ULT [reality show de LoL] e o Power Game como narrador [reality de Wild Rift]. No fim do ano, participei do Wild Tour”.

A transição para o Wild Rift foi outro passo natural de sua carreira. A irreverência no palco e seu tom didático aproximaram o público do jogo mobile. O papel de Tonello é quase ser um professor do “ao vivo”.

O caster costuma dizer que o “Wild Rift não é o LoL, mas tem muita coisa parecida”. Algo que possibilita uma nova geração de fãs do universo de League of Legends. “ Nada impede que uma pessoa não tenha um PC e mesmo assim curta o jogo. Eu fico muito feliz com isso”, comentou.

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Tonello no Wild Tour 2021. Foto: Divulgação

Babii

Aquela premissa de “a base vem forte” cabe muito no casting do Wild Tour. Junto com o nascimento de uma nova base de pro players, os rostinhos que estampam as transmissões também se renovam. Babii é um desses exemplos.

Apesar de jogar LoL desde 2014, seu primeiro contato com o casting foi durante o período de isolamento social, por conta da COVID-19 e com o Teamfight Tactics. Na quarentena, ela se dedicou a fazer lives, com um perfil de análise do TFT.

“Eu comecei a trabalhar como caster de ‘paraquedas’. Fui convidada a comentar um campeonato de streamers e depois um torneio feminino, ambos de TFT. Foram minhas primeiras experiências. Eu me dediquei muito para entregar um bom trabalho”, contou Babii.

“Pouco depois, a equipe da Riot entrou em contato comigo com a oportunidade de comentar os campeonatos qualificatórios, o ProLegends e o Mundial de TFT. Eu não pensei duas vezes”, relembrou aos risos.

Dona de uma boa oratória, o caminho que Babii decidiu percorrer a levou a uma nova oportunidade. Essas oportunidades permitiram que ela descobrisse uma paixão: o casting.

“Eu sempre amei jogar e estudar os jogos. Sempre fui a aluna que apresentava de boa os trabalhos na escola e na faculdade, então eu tinha desenvoltura. Depois várias oportunidades no TFT foram surgindo até que, no começo deste ano, recebi a proposta de comentarista para o Wild Rift”, disse.

“Confesso que fiquei insegura com o fato de ser outro jogo, mas eu conheço esse outro jogo. Sempre estive jogando casualmente com meu grupo de amigos de infância. Conheço os fundamentos, estratégias, itens, campeões, tudo… É uma questão de adaptação e darei meu melhor para fazer um trabalho incrível.”

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Foto: Arquivo pessoal

Urso

Mauro “Urso” começou a se apaixonar pelos games ainda na infância, quando ganhou um Mega Drive aos três anos. O passar do tempo transformou a brincadeira em coisa séria. Mesmo sendo formado em Direito, o seu sonho era trabalhar com esports de alguma maneira, e isso o motivava a estudar jogos.

Foi assim que os ranks altos em jogos auto battler o levaram a produzir vídeos na internet quando “tudo ainda era mato” no cenário. O fato de se destacar na criação de conteúdo didático chamou a atenção de uma organização canadense, que chegou a contratá-lo para jogar profissionalmente. O período como pro player foi curto, mas fez com que ele mergulhasse ainda mais no mercado.

Daí, nasceu a Copa Urso, campeonato voltado para a comunidade, onde Mauro começou a praticar seu trabalho de caster.

“Eu resolvi fazer a transmissão da Copa Urso. Só que eu não encontrava pessoas para narrar. Esse era um problema recorrente. Então eu dei uma de louco, meti a cara e resolvi fazer. Foi algo que me fez sentir muito confortável e a galera começou a curtir”, disse.

“Depois disso, eu conheci o Legends of Runeterra e comecei a estudar o jogo a fundo. A partir daí, comecei a criar conteúdo de LoR e migrei a minha comunidade.”

Voz conhecida pelos fãs de LoR no Brasil, Urso fincou os pés no cenário como sumidade no card game e ganhou notoriedade. No entanto, a parceria com a Riot nasceu a partir do interesse de Urso pelo MOBA mobile da casa, o Wild Rift.

Siga @UrsoCaster.

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                          Foto: Arquivo pessoal                                

“Quando o Wild Rift foi lançado, eu comecei a fazer alguns campeonatos da comunidade como narrador. Eu fiz alguns campeonatos pequenos primeiramente, e o maior até então foi o Elite Wild Rift. Esse ano fui pego de surpresa ao ser convidado para participar do Wild Tour. Não poderia estar mais animado.”


Belle

Semile Rigobelle, ou apenas Belle, é mais uma nova voz dos esportes eletrônicos. Sua dedicação ao FPS a levou a fazer lives em 2019 e, pouco tempo depois, a participar de transmissões como narradora.

No início, sem nenhuma prática, ela foi apenas “se jogando” na função. O apoio dos amigos e da família fez com que ela continuasse se dedicando.

“O pessoal falava para eu narrar, mas eu não fazia a menor ideia do que estava fazendo. Mas mesmo assim eu comecei e quando eu fui ver, eu estava realmente narrando”, revelou entre algumas risadas.

A transição do FPS para o MOBA não foi nada esperada. Porém, o desafio chamou sua atenção na temporada passada.

“Em 2021, eu conheci o Wild Rift assim que ele foi lançado no Brasil. Eu nunca tinha jogado nenhum MOBA antes, mas me apaixonei. Eu só era jogadora casual, mas um amigo meu me pediu para transmitir alguns jogos do time dele”, contou.

“Eu não sabia narrar MOBA, mas fui fazendo. Até que rolou um campeonato feminino no fim do ano e a galera queria um casting 100% feminino, mas não tinha nenhuma narradora. Topei o desafio e a recepção da galera foi incrível. Foi aí que eu me apaixonei ainda mais pelo Wild Rift.”

Na sequência, mais oportunidades surgiram, inclusive o primeiro torneio feminino oficial de WR, a Copa das Campeãs. O destaque de Belle na narração virou uma parceria para mais uma temporada.

“Larguei a advocacia por conta dos esports e agora estou aqui, prontíssima para o Wild Tour 2022.”

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Foto: Arquivo pessoal

Kzuki

A relação de Kzuki com os jogos da Riot é profissional e pessoal. Jogador casual de LoL há sete anos, deixou o comando da sua própria agência de marketing digital para integrar o staff da Gamers Club, em março de 2020.

Na GC, ele ajudou a organizar as etapas classificatórias dos VCTs, as edições dos Game Changers, um Ravenão e alguns campeonatos da comunidade. O foco era estar no meio dos esports, mas Kzuki não tinha qualquer pretensão de se tornar caster.

“Com o lançamento do Wild Rift, comecei a cuidar dos campeonatos também, começando pelo GC Conquest, quando chegou a notícia de que eu ia participar da organização das qualificatórias do Wild Tour [2021], eu fiquei completamente maluco e muito animado”, relembrou.

Durante a fase qualificatória, a vida de Kzuki mudou ao “quebrar um galho” na transmissão. Afinal, era novidade aparecer em frente às câmeras.

“A Ravena estava escalada para fazer as entrevistas com os times qualificados, tivemos uns imprevistos e ela acabou atrasando. Acabei cobrindo e gravando as entrevistas. O pessoal da GC gostou, os casters gostaram, o time da Riot gostou. Eu me diverti muito fazendo e quis continuar”, disse.

“Os outros casters me deram a maior força, me apoiaram muito e acreditaram muito em mim. A Riot me convidou para participar do Wild Tour Finals, depois da Horizon Cup e agora cheguei até aqui.”

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Kzuki no Wild Tour 2021. Foto: Divulgação