Wild Rift: Quem são as patroas do Flamengo?
Foto: Flamengo Esports/Divulgação
O que começou como um passatempo entre amigas, acabou se tornando um dos principais trabalhos no cenário de Wild Rift. As “patroas” do Flamengo Esports - apelido dado à equipe feminina do MOBA mobile - iniciaram sua trajetória nos games “por diversão”, há pouco mais de quatro anos, e nesta temporada garantiram a renovação do contrato com o Rubro-Negro.
“A gente se conheceu jogando outro jogo, em meados de 2018. Quando surgiu o Wild Rift, nosso hype foi muito grande, e começamos a entrar em campeonatos amadores, com o nome de Yankee Girls. O mais famoso foi a VG Open, e conseguimos chegar até às quartas de final, mesmo sendo um time independente”, relembrou Laura Snow, midlaner do Fla, em entrevista.
“Éramos nós por nós mesmas, sabe? Os coaches eram amigos nossos. A gente só perdeu porque enfrentamos uma organização que já tinha salário e estrutura. Isso chamou a atenção das pessoas, deu visibilidade.”
Pouco tempo depois do campeonato, Nelly, manager do Flamengo, publicou um post no Twitter para tentar encontrar uma jogadora de elo alto no Wild Rift. A ideia era montar um elenco misto, mas para sua surpresa, o papo acabou evoluindo com todas as integrantes do Yankee Girls.
“Vimos o post e começamos a mobilizar todo mundo que a gente conhecia para marcar o nosso time [na publicação]. Foi assim que a gente conseguiu o primeiro contato com o Flamengo. Foi meio que por acaso”, contou Snow aos risos.
Reprodução/Twitter
No dia 20 de junho, a line up flamenguista, formada por Lisa, Pepsi, Nagata, Elora e Snow, foi anunciada. Logo na sequência, já começou a disputar alguns torneios. A recepção foi tão calorosa por parte da torcida que, em pouco tempo, o projeto ganhou notoriedade no cenário.
“Já era um projeto antigo do Flamengo de trazer meninas para o cenário de esports. O nosso forte é o League of Legends e a gente queria muito fazer isso. Até mesmo para incentivar as mulheres a entrarem no mercado e entenderem que não é um ambiente apenas masculino. Por isso, desde que eu entrei aqui, abracei o projeto das patroas”, contou Laila Loss, diretora de esports do Rubro-Negro.
Patroas no topo
A equipe vem sendo destaque em praticamente todas as competições que disputa. Além de alguns torneios amadores, elas venceram a Copa das Campeãs em 2021, que foi o primeiro campeonato feminino oficial de Wild Rift. Foram oito vitórias e apenas uma derrota na campanha.
“O nome ‘patroas’ surgiu exatamente para mostrar que as mulheres podem ser destaque nos esportes eletrônicos, assim como em todos os outros lugares. Queríamos algo que desse impacto. Mas a gente não imaginava que a torcida fosse abraçar tanto assim o nome”, disse Laila.
“Em março, nós vamos trazer todas elas para São Paulo, para terem a vivência do dia a dia competitivo. Queremos ir além, profissionalizar cada vez mais o projeto. Essa evolução das mulheres nos esports não tem mais volta”, acrescentou.
Flamengo Esports/Divulgação
Agora, as meninas do Flamengo batalham por uma vaga na Qualificatória Aberta #2 do Wild Tour. Nesta quinta, 20, elas disputam as eliminatórias a partir das 19h.
Acompanhe as partidas da Qualificatória pelos canais oficiais dos casters.
Ken Harusame: Twitter | Twitch
Felipe Tonello: Twitter | Nimo TV
Veja os resultados da Qualificatória Aberta #1
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