TSM descarta favoritismo da B4, e foca em superar campanha do ano passado

Mesmo após derrota para B4, equipe segue otimista no Wild Tour

Foto: César Galeão/Riot Games Brasil 

A TSM foi campeã na estreia do cenário competitivo de Wild Rift no Brasil, em 2021, e representou o País internacionalmente na Horizon Cup. Mas do ano passado para cá, mudanças mexeram na estrutura do time, que ainda passa por processos de ajustes. Na estreia do Wild Tour 2022, a equipe perdeu para a B4 (2x0), considerada uma das equipes mais fortes da competição, tanto pela comunidade quanto por especialistas.

No entanto, a TSM discorda da opinião popular, e visa superar a campanha feita no ano anterior.

“Definitivamente a B4 não é favorita”, disse Mïke, que joga na Rota do Meio.

“Acredito que a gente consegue chegar ao título. O único problema é que todo mundo está correndo atrás do título. Então, além de dar os mesmos passos que eles [adversários], o ideal é dar passos a mais, para sempre se manter à frente”, acrescentou.

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Line up da TSM no Wild Tour 2022 - Foto: César Galeão/Riot Games Brasil

A “pedra no sapato” da TSM poderia ser apenas a B4, mas ela não é a única a mostrar sinais de foco na conquista do troféu. Aliás, neste ano, são 12 equipes participantes e o torneio é de longa duração. São dez semanas só na Fase de Grupos, além da Fase Eliminatória.

A Team SoloMid integra o chamado “grupo da morte”, o Grupo A da competição, que também conta com Full House Gaming, Liberty, Loops e Omegha. No entanto, isso não assusta o grupo. Muito pelo contrário, é combustível para aumentar o foco.

“Com certeza, dá para repetir a campanha do ano passado. Acredito que os times melhoraram bastante. No ano passado, a maior parte dos times não tinham ideia de rotação. Tanto que o ‘Top 3’ era sempre formado sempre pelos mesmos times. Neste ano, a disputa está bem mais acirrada, mas dá para repetir o feito, sim. Dá para fazer até melhor”, afirma Pilo, novo Suporte da equipe.

Aliás, a entrada do player foi decorrente de uma das principais mudanças da TSM: a saída de Carlito. Além de ser estrategicamente valioso, o player tinha um importante papel de liderança. Atualmente, o Suporte defende as cores da B4, e foi peça fundamental na série que garantiu a vitória sobre a TSM na estreia.

O fato poderia ter sido um baque para o psicológico da equipe, e principalmente para quem assumiu a vaga deixada por Carlito. Mesmo assim, o novato não sente a pressão de substituir um dos principais nomes do cenário.

“Em relação ao nervosismo, a substituir o Carlito… Acho que não fez diferença nenhuma para mim. Eu realmente não ligo muito para isso. Isso não impactou em mim. O que mais impacta é o que eu tenho que fazer dentro de jogo. Eu só me preocupo comigo e com os meus companheiros, para melhorar e fazer um bom jogo”, afirmou Pilo.

No próximo sábado (26), a TSM encara a Loops em busca de sua primeira vitória no Wild Tour. A Loops também vem de derrota contra a Liberty, por 2x0. É a chance para a equipe por em prática as ideias do coach Kaiba, que projeta a estratégia da equipe baseada no controle de mapa.

“Demora um tempo para desenvolver isso [a sinergia]. A gente acabou definindo muita coisa em cima da hora, então a gente não teve muito tempo para treinar junto antes dos jogos oficiais. Com certeza, nós teremos uma melhora daqui para frente”, completou Mïke.

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Todas as partidas do torneio serão transmitidas ao vivo nos seguintes canais: Twitch, TikTok, Nimo TV e Youtube. Siga também o @WildTourBR no Twitter e no Instagram para não perder nenhuma atualização do Wild Tour Brasil 2022.