Omegha Esports bate a Vivo Keyd e é campeã do Wild Tour 2022
Em uma série emocionante, que foi até o limite dos sete jogos (Md3), a Omegha Esports levantou a taça do Wild Tour 2022, neste domingo (8). Depois de iniciar a série perdendo por 3x1, a equipe de suitS e companhia conquistou uma virada histórica sobre a Vivo Keyd, aplicando o 4x3, e sagrando-se campeã do torneio.
Omegha Esports 4x3 Vivo Keyd (Md7)
Escalação das equipes:
Omegha Esports: Huya (Rota do Barão), Benignus (Selva), suitS (Rota do Meio), Aomine (Atirador), Seelinah (Suporte).
Vivo Keyd: Odyceuz (Rota do Barão), LorD (Selva), Katrina (Rota do Meio), NoMercy (Atirador), Maynah (Suporte)
Jogo 1: vitória da Vivo Keyd
A abertura da série foi repleta de ousadia nos picks e bans. Além de tirar das mãos de Katrina a oportunidade de jogar com Singed, Zed ou Nasus, a Omegha retomou a exótica escolha de suitS, de jogar Kayle na Rota do Meio.
Ao escolher a Campeã justiceira, a Omegha precisava de alguma resistência no early game, pois o scaling de Kayle seria a prioridade na partida. No entanto, Vayne acabou sendo a opção de Aomine, além de Olaf ser a de Benignus. Ou seja, toda a comp era focada em scaling.
Assim, a VK conseguiu contra-atacar com uma formação direcionada. Katrina (Corki) e NoMercy (Ziggs) brilharam no early game e mid game, e conseguiram impor o ritmo de jogo. Do outro lado, não havia resistência e o GG da VK foi inevitável.
Jogo 2: vitória da Omegha
Em mais uma composição para acelerar o jogo, a VK escolheu uma combinação de Magos e Tanques para suportar as investidas da Omegha, que vinha ofensiva com Draven (Aomine), Renekton (Huya) e Orianna (suitS).
O foco da Omegha era na Rota do Dragão. A pressão da equipe na lane levou duas torres ao chão com facilidade, principalmente pelo alcance em longa distâncias com a ult de Draven, que ajudava a controlar o mapa. Assim, a Omegha foi abrindo espaço e tirando a condição de vitória da VK, o que só poderia acontecer se eles tivessem mais mobilidade pelo terreno.
Seelinah (Janna) foi perfeito no serviço de Suporte. Além das seis assistências que garantiu aos companheiros, ele participou ativamente dos ganks, protegendo Huya (Renekton) e aplicando as bolhas para engalfinhar os oponentes nas lutas.
Jogo 3: vitória da Vivo Keyd
O terceiro jogo foi recheado de emoção e batalhas. As equipes trabalharam muito bem os espaços que tiveram, lutando por cada centímetro.
A Vivo Keyd inovou após ser surpreendida em um jogo mais longo, e fez uma comp de escalada na sequência. A principal inovação veio de Blitzcrank (Maynah), responsável pela maioria de pick offs e iniciações do jogo. A novidade veio em resposta à escolha de Tresh (Seelinah) pela Omegha, mas que terminou por ser anulado.
A atuação do Suporte da Vivo Keyd na iniciação das team fights foi imprescindível para a vitória. A força imposta por Zed (Katrina) e LorD (Rengar). Foi na surpresa que a VK conseguiu
Aos 19 minutos, Odyceuz (Jarvan IV) conseguiu uma execução perfeita de backdoor na Rota do Dragão, fazendo o split push até a T1. Para defender, quatro jogadores resetaram para realizar a contenção, mas o Top Laner da Keyd fez uma saída “à francesa”, praticamente sem ser punido.
Um minuto depois, Odyceuz realizou outro backdoor, desta vez aproveitando o push de wave tranquilo na Rota do Barão e, sem tempo para tentar voltar à base, a Omegha deixou seu Nexus ser espancado pelo Exemplo de Demacia.
Jogo 4: vitória da Vivo Keyd
Na sequência da vitória, o time comandado por Bielz buscou sua zona de conforto para não deixar a Omegha reagir. Foi uma vitória um tanto mais tranquila, mas ainda assim a OMH mostrou algumas das cartas que tinha na manga.
SuitS apareceu com Lux para fazer um trabalho mais conciso na Rota do Meio, sem deixar tanta brecha para que a VK avançasse. O erro ficou para o combo de Jax (Huya) e Vayne (Aomine), que demoraram muito para escalar. Assim, os jogadores que poderiam fazer muita diferença no late game, sofreram abates muito cedo na partida e acabaram ficando fracos.
O triunfo deixou a VK na vantagem no placar, com 3x1, precisando de apenas mais uma vitória para levantar a taça.
Jogo 5: vitória da Omegha
A Omegha “botou o cropped”, reagiu e trabalhou no contra-ataque. O time do coach Wonder utilizou as “armas” do próprio adversário, que vinha se valendo da vantagem nas rotas laterais desde o início da série.
Por isso, Hyua (Garen) optou por uma build com Quebracascos para pushar a Rota do Barão. O split push do Poderoso de Demacia foi aliado ao bom posicionamento do Top Laner no mapa, se esquivando dos oponentes até ficar indestrutível. Apesar de não atuar diretamente nos ganks, Huya foi atropelando as torres nas sides e participou das fights com seis assistências.
Além dele, o conhecido Ezreal, de Aomine, não foi banido e a condição do jogo era extremamente favorável para o Mago. O Atirador participou de quase todos os abates
Por fim, o push de wave da Omegha fez com que a VK tivesse que trocar a estratégia na hora de defender suas lanes, o que acabou deslocando os jogadores para onde os rivais aguardavam para aplicar pick offs.
Assim, a Omegha foi enfraquecendo a Keyd até ter a brecha, aos 20 minutos e 40 segundos, para encaixar uma última luta e finalizar o jogo.
Jogo 6: vitória da Omegha
O sexto jogo foi um bombardeio até o empate. Depois de se adaptar bem à série, mudar a estratégia, e oprimir as ações da Vivo Keyd na Selva, a Omegha também deu preferência para Campeões de acesso global, com o combo de “maguinhos”, Ezreal (Aomine) e Lux (suitS).
Maynah (Rakan) buscou o flanco contra a Omegha no late game, momento em que estava mais forte, mas a caçada da Omegha pelos adversários acontecia em vários locais do mapa. Ao mesmo tempo, Huya (Garen) abria o caminho pelas laterais, splitando onde encontrava espaços.
A VK até tentou ir atrás de alguns abates, devido ao alto dano que NoMercy (Ziggs) aplicava - ao todo foi mais de 40 mil no jogo -, mas a vantagem de ouro e a visão macro dificultavam qualquer jogada do Atirador.
O fim do game aconteceu com mais de 23 minutos, quando a Omegha conquistou o empate graças à abertura de base que Huya conquistou na rota superior, levando a série para o sétimo jogo.
Jogo 7: vitória da Omegha
A decisão do título começou tensa, e com dois abates por parte da VK antes dos 3 minutos. Ambas as equipes pareciam nervosas no campo de batalha, mas a Omegha se reestruturou e organizou as ações.
Logo no primeiro objetivo, um Dragão Infernal, a Omegha garantiu o roubo, enquanto Huya trabalhava um split na Rota do Barão, sem resistência, uma vez que a VK estava tentando executar o objetivo. Na sequência, a Omegha sofreu dois abates, mas ainda tinha vantagem no mapa com a primeira torre ao chão.
No lance seguinte, a VK executou o Arauto, mas Huya já estava na Rota do Dragão para derrubar a segunda T1. O ritmo da Omegha era frenético, ocupando qualquer espaço e executando qualquer objetivo que tivesse disponível.
A dupla Aomine (Ezreal) e suitS (Lux) apareceu pela segunda vez, conduzindo basicamente todas as lutas. Ambos os jogadores fizeram suas melhores apresentações em todo o torneio.
Por fim, aos 26 minutos, o buff do Barão ficou para OMH, sem contestação, e o time aproveitou o push de wave para entrar gigante dentro da base dos adversários para, por fim, derrubar mais um gigante.