“Magnetismo” e confiança no projeto: Miners já mira mundial de Wild Rift
Foto: Cesar Galeão/Riot Games
Nesta série de matérias, apresentaremos as 12 equipes que participarão do Wild Tour Brasil 2022, com as novidades, curiosidades e bastidores do cenário. Fique de olho!
Leia também: Vivo Keyd investe em jogadores experientes e meta chinês para o Wild Tour
Oficialmente juntos desde dezembro de 2021, o time de Wild Rift da Miners precisou superar vários obstáculos para seguir unido nesta temporada. Além da questão financeira, já que a line up só assinou contrato com a organização em meados de janeiro, a comissão técnica precisou lidar com uma logística complicada.
Os treinadores passaram semanas lidando com investidas e propostas de organizações que queriam separar a line. O notável “magnetismo” entre os atletas e a harmonia do grupo fizeram com que as coisas evoluíssem em questão de um mês.
“Até decidirmos que ficaríamos juntos, foi complicado. Os jogadores me mandavam mensagem falando: ‘Vou fazer um teste em tal equipe’. Isso aconteceu bastante e atrapalhou muito a nossa rotina de treinos.
“Chegou um dia em que eu precisei mandar a real para eles: ‘Rapaziada, nós estamos free agent e vocês vão continuar recebendo propostas. Então eu quero saber: vocês querem manter essa line 100% junta?’. Todo mundo disse ‘sim’ e aí focamos totalmente. Pouco tempo depois assinamos com a Miners.”
Apesar de terem vivido um período turbulento no começo da temporada, o que mantém os jogadores otimistas é a confiança no projeto. Alguns deles recusaram propostas atraentes de contratação ou decidiram deixar os times que integravam pelo desejo de disputar o Wild Tour juntos.
“Em alguns momentos, nós achamos que não iríamos conseguir segurar todos eles [na equipe]. Tentaram levar os meus jogadores de todos os jeitos, mas não conseguiram. Pelo contrário, quem foi fazer try out em outras equipes, acabou trazendo jogadores que conheceram lá”, acrescentou Mathias.
Line up completa da Miners para o Wild Tour - Foto: Cesar Galeão/Riot Games
Mentalidade campeã
A dupla de treinadores mostra uma autoconfiança admirável, que acaba contagiando os atletas. Questionados sobre as expectativas para o ano, todos falam em uníssono, sem medo de cantar vitória antes da hora: ter um bom desempenho no mundial.
“Os jogadores foram escolhidos ‘dedo a dedo’ por nós [da comissão técnica], e também pelos outros atletas. Nossos treinos estão indo muito bem, muito melhor do que a gente poderia imaginar. Então, o mínimo que a gente espera é ser campeão do Wild Tour”, afirmou Mascarenhas, strategic coach.
Tanto Mascarenhas quanto Mathias consideram o nível de competitividade mais elevado no Wild Tour deste ano, em comparação com a edição anterior. No entanto, a maior pressão não parece ser um ponto que os preocupa.
Ao fazerem uma comparação com seus adversários, eles ponderam sobre a duração da competição, que terá 10 semanas, e afirmam que a preparação psicológica começa pela “mentalidade campeã” e pelo ambiente leve.
“Uma coisa que eu sempre levei em consideração na hora de montar uma line é que todos os jogadores tivessem um bom entrosamento, a mesma visão e o mesmo objetivo. Eu penso que não adianta eu ter os melhores jogadores em cada posição, se eles não tiverem sinergia. Acredito que é isso que faz uma equipe ser campeã”, disse Mathias.
Veja a escalação da Miners para o Wild Tour:
- Xem - Rota do Barão
- Raiiku - Selva
- KoZy - Meio
- Fusion - Rota do Dragão
- Vilao1 - Suporte
O Wild Tour começa nesta sexta (18), a partir das 19h, com as 12 equipes participantes sendo divididas em dois grupos. Dentro de cada grupo, os seis respectivos times se enfrentam em ida e volta, no formato Md3. Integrando o Grupo B da competição, a Miners estreia no sábado (19), às 19h, contra a Los Grandes.
WILD TOUR BRASIL 2022: GRUPOS E AGENDA COMPLETA
As partidas serão transmitidas ao vivo nos seguintes canais: Twitch, TikTok, Nimo TV e Youtube. Siga também o @WildTourBR no Twitter e no Instagram para não perder nenhuma atualização do Wild Tour Brasil 2022.