Liberty e Omegha confirmam presença nos Playoffs

Foto: Cesar Galeão/Riot Games Brasil

A penúltima semana da fase regular do Wild Tour pegou fogo, mas foi decisiva para muitas equipes do Grupo A. A Liberty, por exemplo, garantiu a passagem para as finais do campeonato em Belo Horizonte após a vitória sobre a Full House Gaming por 2x0. Já no segundo confronto, entre B4 Esports e LOOPS, o time bastardo levou a melhor após perder a primeira partida, e galgou mais um espaço na tabela. Por fim, Omegha venceu a TSM na última série do dia, por 2x1, e também se garantiu nos Playoffs.

Série 1: Full House Gaming 0x2 Liberty

• Jogo 1: vitória da Liberty
• Jogo 2: vitória da Liberty

A Liberty abriu o placar com facilidade na abertura da Semana 9 do Wild Tour. Apesar de ter sido limitada no draft, após ter algumas de suas prioridades banidas pela Full House, a equipe soube trabalhar com as peças que tinha em mãos.

A composição com Xin Zhao (Kinzin), Ahri (Kona) e Galio (ManoFrizer) como os principais criadores de jogadas foi assertiva para contra-atacar o conforto da FHG, que tinha Sett (InZone), Ziggs (Luskinhas) e Thresh (Thy) que poderiam ter um forte controle de grupo.

No entanto, a atuação de Kinzin garantiu uma superioridade muito alta de gold e dano para o jogador, que participou da maioria dos abates do time. Além disso, o papel de Kinzin foi impedir que os adversários conseguissem avançar no mapa.

A potência da Liberty foi convertida em finalização depois de uma luta mal feita pela equipe. A FHG aproveitou para executar o terceiro Dragão, mas o elemento surpresa dos adversários foi partir para o Barão em “silêncio” depois de renascerem na base.

A Full House ficou vendida após o contragolpe, perdeu a Rota do Meio por completo e não houve mais como resistir.

O combate do segundo jogo ficou mais focado nas rotas laterais. A Full House Gaming teve um early game mais forte, com Tristana (GuiZero) e Thresh (Thy) na Rota do Dragão, e conseguiu dois abates no Corki (Boss) em sequência.

Só que o tempo de farm estava a favor da Liberty, principalmente pela escolha peculiar de Luskinhas, que trouxe Lulu para a Rota do Meio. A ideia de abusar de avanços para os engages se virou contra a própria FHG. Assim, a Liberty encaminhou a segunda vitória.

O forte split push da Liberty foi encaminhado por Freaks (Camille), que apresentou um trabalho sólido na Rota do Barão - 2 abates e 27 assistências. Números que refletem bem a importância do Topo na consagração da Liberty neste confronto.

“Camille é uma Campeã com o nosso estilo de jogo, digamos assim, porque ela é boa nas sides e boa nas team fights. Nós conseguimos muita pressão com ela, além de mais tempo no mapa também, porque ela consegue puxar a rota de forma muito fácil”, disse Freaks após carimbar o Dono da Série.

Série 2: B4 Esports 2x1 LOOPS

• Jogo 1: vitória da LOOPS
• Jogo 2: vitória da B4 Esports
• Jogo 3: vitória da B4 Esports

Na segunda série da noite, a B4 Esports começou rápida e explosiva diante da LOOPS. Os primeiros 10 minutos foram de total domínio dos Bastardos, que embalaram as lutas com tranquilidade. Letter (Xin Zhao) era absoluto na Selva, acelerando a partida com a ult do seu Campeão e distribuindo dano.

Enquanto isso, a LOOPS segurava o quanto conseguia na Rota do Meio, e tentava abrir espaço nas rotas laterais. No entanto, uma luta errada foi decisiva para que a LOOPS conseguisse uma reviravolta sobre a B4.

A tática da LOOPS foi atacar em grupo, mas colocar Andrade (Jax) à frente do golpe surpresa: puxar sozinho a Rota do Barão. Graças ao split push feito pelo Topo, o grupo, que fez uma luta perfeita, ainda saiu em vantagem ao levar a T1 da rota superior e deixar o terceiro Dragão livre para a execução.

Depois de cair na arapuca da LOOPS, a B4 se perdeu no jogo, e ficou irreconhecível no campo de batalha. A LOOPS viu nesta desorganização do adversário a forma de criar espaços no mapa para chegar ao GG.

Na sequência da série, a B4 igualou o placar ao apostar em zona de conforto. Por medo de ser surpreendida mais uma vez, o grupo usou sua característica mais latente contra os rivais: ser agressiva. A LOOPS não aceitou passivamente e respondeu à altura no draft.

Do lado vermelho, a B4 trouxe Darius (9Norvas), Wukong (Letter), Diana (BENRAS) e Kai’Sa (ySacer). Do lado azul, a LOOPS pickou Renekton (Andrade), Xin Zhao (Luff) e Orianna (Rework).

O equilíbrio entre os drafts resultou em uma partida com igual paridade durante a maior parte do tempo. Demorou para que a B4 aparecesse com melhores números, inclusive de gold, que foi muito semelhante até a penúltima luta do jogo.

O que deu o triunfo para o time bastardo foi a qualidade dos engages lideradas por BENRAS (Diana), ySacer (Kai’Sa) e CarliTo (Rakan). Sem dar “sorte para o azar”, a equipe cumpriu bem a missão de controlar o mapa, agressivou nos momentos certos e foi superior.

Por fim, a partida decisiva foi elétrica e decidida no detalhe para a B4. O repeteco de ySacer (Kai’Sa) e o pick de Orianna por BENRAS cadenciaram bem as ações dos oponentes.

BENRAS foi um dos destaques com mais assistências de todo o campeonato até a nona semana, com 37 participações em abates e outras 14 kills. O desempenho do Mid Laner foi sem sombra de dúvidas a força ofensiva que a B4 precisava para confirmar a vitória na série.

Série 3: TSM 1x2 Omegha Esports

• Jogo 1: vitória da Omegha Esports
• Jogo 2: vitória da TSM
• Jogo 3: vitória da Omegha Esports

O encerramento da noite do Grupo A foi de altos e baixos entre TSM e Omegha Esports. A TSM começou melhor, coordenando suas jogadas de forma consciente e prezando pelo seu farm. Enquanto isso, a Omegha adotou um estilo mais respeitoso e, “na humildade”, tentava escalar seus Campeões sem invadir o espaço rival.

O cenário seguiu assim até por volta dos 12 minutos, quando a virada de chave aconteceu para a Omegha, principalmente pela parceria entre Lux (suitS) e Ashe (Aomine) pela Rota do Meio, dupla que ainda não havia aparecido no Wild Tour. A combinação de dano mágico e flecha congelante foi espetacular para que a equipe conseguisse contra-atacar as investidas da TSM.

Inclusive, a build de Aomine para Ashe foi um dos destaques do jogo, pois o Atirador escolheu itens como Muramana e Cutelo Negro, a fim de aumentar a capacidade da ult, e a estratégia deu certo. O trabalho de itemização funcionou bem, e conforme Karma (Seelinah) chegava ao pico de poder, cada vez menos os jogadores eram ameaçados pela proteção do Suporte.

Mesmo assim, a partida seguiu equilibrada, até que a TSM começou a cometer erros vitais de posicionamento. Ao tomar decisões erradas na hora de executar os objetivos, a Omegha, que se posicionava melhor no mapa, aproveitou a deixa para beliscar a vitória, mesmo estando atrás em número de abates.

No segundo jogo, mais uma vez a Team SoloMid quis tomar a iniciativa. Desta vez, mais segura por conta de seu draft, que era praticamente igual ao anterior, só com a mudança de Mike, com Garen.

Omegha desestabilizou a Team SoloMid com uma atuação quase que onipresente no mapa. Próximo dos 10 minutos de jogo, enquanto Huya splitava na Rota do Barão, suitS, Benignus, Aomine e Seelinah foram cobrar o Dragão, e conseguiram realizar o roubo.

Ahri (suitS) estava se destacando com o uso dos Charmes para ajudar a equipe nas team fights, mas Sonyy (Jayce) e Leozin (Gragas) apareceram para criar jogadas e engajar a equipe.

A decisão foi da Omegha. E o nome da vez foi Aomine, usando Ezreal, um de seus Campeões de prioridade. O Atirador encerrou como Dono da Série, com 6 abates, 4 mortes e 18 assistências.

Sábado, 16 de abril (Rodada 9, Grupo B):

• 19h - XIS x Vivo Keyd
• A seguir - Netshoes Miners x DreamMax
• A seguir - Los Grandes x Cruzeiro Esports

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