Jogadores contam as primeiras impressões do formato presencial

Palco do Wild Tour teve provocações, gritaria e muita ansiedade

Foto: Cesar Galeão/Riot Games Brasil

O palco do Wild Tour ficou cheio no último fim de semana com a estreia do formato presencial. E a duas semanas do fim da Fase de Grupos, os confrontos cara a cara contaram com todos os tipos de emoções. No entanto, um ponto foi muito comentado pelos jogadores nos bastidores da Semana 8: a ansiedade.

“Fiquei com frio na barriga e com as mãos geladas. São muitas luzes em cima da gente e ainda por cima tem os letreiros que ficam passando. Nos primeiros momentos eu estava bem tenso, mas, conforme vai passando o tempo, a adrenalina vai surgindo. Eu estava com frio no início, mas na metade da série o sangue esquentou e eu comecei a suar”, disse Padaa99 aos risos.

O nervosismo impediu que a Los Grandes usasse a estratégia de pressionar os adversários no “gogó”. Porém, mesmo com um comportamento muito mais tranquilo em relação a outros times, a Onda Laranja não deixou a desejar em desempenho. O que faltou em vibração, o grupo compensou em gameplay. A promessa de gritaria acabou ficando para as próximas semanas.

“Todo mundo sentiu o peso de estar no palco. Acredito que até a XIS tenha sentido também. É um ambiente novo. Claro que a gente sempre via ali na telinha, mas é muito diferente jogar em casa, quando estamos só entre nós. Dentro de casa a gente tem uma vibração a cada jogada e no palco deu uma acalmada. Para as próximas semanas, acredito que esse nervosismo já vai ser menor”, acrescentou o Top Laner.

Além da galera do fair play, o Wild Tour presencial também contou com confrontos inflamados. O mais tenso da rodada aconteceu entre Vivo Keyd e Netshoes Miners, em que a virada da Miners rendeu muitas provocações. A equipe mostrou resiliência após o início ruim na série, e confirmou o terceiro lugar no Grupo B.

“Mesmo depois de perdermos o primeiro jogo, soubemos lidar com a pressão. No fim, a gente tava fazendo muito mais barulho e jogando a pressão para cima deles”, disse o head coach, Guilherme “Mathias”.

No Grupo A, a TSM, uma das equipes com mais experiência no presencial, se deu melhor e, de quebra, carimbou o passaporte para os Playoffs. O time foi campeão da primeira edição do torneio nacional e também disputou a Horizon Cup, torneio global de Wild Rift que foi realizado em Singapura, em 2021.

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TSM durante confronto contra a Full House Gaming - Foto: Cesar Galeão/Riot Games Brasil

“O palco é um aliado muito bom que a gente tem. Desde o ano passado, os cinco players se sentem muito bem jogando no palco. Eu fico muito feliz jogando frente a frente com os adversários”, disse Sonyy, Top Laner da Team SoloMid.

O Wild Tour tem mais duas semanas pela frente da Fase Regular, com as 12 equipes separadas nos grupos A e B. Os oito melhores times se enfrentam em ida e volta, no formato Md3, nos Playoffs.

Para Sonyy, o retrospecto da TSM vai fazer diferença quando o campeonato afunilar. Afinal, a equipe está “calejada” após tantos confrontos decisivos em 2021.

“Desde o fim do ano passado que estou ansioso para voltar, porque tenho muita personalidade. Me torno outra pessoa no presencial. Não vejo a hora de chegarem as finais."

WILD TOUR BRASIL 2022: GRUPOS E AGENDA COMPLETA

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