B4 fecha primeira metade da Fase Regular invicta
Foto: Cesar Galeão/Riot Games Brasil
A abertura da quinta semana do Wild Tour contou com o “encontro dos desesperados” do Grupo A: Full House Gaming x LOOPS. A série foi bem disputada, com três jogos, e garantiu a segunda vitória da LOOPS no torneio. Logo na sequência, um dos confrontos mais aguardados da Fase de Grupos aconteceu, e a B4 manteve a posição, derrotando a Omegha Esports, por 2x1. A TSM fechou a noite de jogos com uma vitória sólida sobre a Liberty, por 2x0, e assumiu a vice-liderança da tabela.
Veja com está a tabela no Grupo A:
Série 1: Full House Gaming 1 x 2 LOOPS
- Jogo 1: Vitória da LOOPS
- Jogo 2: Vitória da Full House Gaming
- Jogo 3: Vitória da LOOPS
A primeira partida da série contou com uma postura bem agressiva da LOOPS desde os primeiros momentos. A equipe, liderada por Andrade (Camille), na Rota do Barão, abriu várias possibilidades no mapa para as rotações.
A LOOPS trabalhou bem os objetivos, principalmente aproveitando espaços na Rota do Meio com Arceus (Fizz), focando em pressionar a lane. A Full House não conseguia responder aos ataques em grupo, e acabou recuando várias vezes - o que abriu ainda mais a visão dos adversários.
Uma das principais dificuldades da FHG foi o foco que a LOOPS deu em Luskinhas (Darius). O Campeão não conseguiu reagir, e sofreu 7 abates, ficando muito atrás no farm. A reação da Full House era praticamente impossível, e a LOOPS aproveitou a vulnerabilidade dos inimigos para finalizar a partida.
O segundo jogo contou com uma reviravolta brilhante da FHG. A LOOPS começou controlando o mapa, mas as atuações de BM (Yasuo) e GuiZero (Corki) foram essenciais para que a equipe conseguisse reverter a situação. Os dois conseguiram criar jogadas e fizeram uma escalada muito rápida com os Campeões.
As lutas foram muito melhor pensadas pela FHG, que evitou entrar em embates sem focar os objetivos, ao contrário do que havia acontecido na partida anterior. Além disso, Peixoto (Galio), garantiu muita força para os companheiros durante as teamfights, com 13 assistências. Foi uma das melhores apresentações do jogador no torneio.
Uma coisa curiosa aconteceu na finalização da partida, que aconteceu bem rápido. Depois do buff do Barão, a FHG executou o Dragão Infernal e, sem mais delongas, partiu para derrubar o Nexus. Tem sido bem incomum ver encerramentos sucintos no torneio.
O fim da série contou com uma vitória consistente da LOOPS. Arceus (Ahri) foi o destaque absoluto da equipe. Depois de ser um importante criador de jogadas na primeira etapa, com Fizz, o Mid Laner escolheu uma Campeã de conforto, e conseguiu performar bem mais uma vez.
O ponto que chamou mais atenção foi o combo de dano e o uso do Charme da Ahri. Arceus escolheu uma build um tanto “tradicional” para a Campeã, começando com Eco de Luden e Capuz da Morte de Rabadon, por exemplo, e teve um alto índice de ataque. Além disso, com o Charme, o Mid foi responsável por ajudar os companheiros a realizar a maioria dos pick offs.
Série 2: B4 Esports 2 x 1 Omegha Esports
- Jogo 1: Vitória da B4
- Jogo 2: Vitória da Omegha
- Jogo 3: Vitória da B4
O encontro entre B4 e Omegha era um dos mais aguardados da Fase de Grupos, principalmente por terem formas de jogar bem definidas e estudarem muito seus adversários. O hype foi válido, afinal, as duas protagonizaram uma série eletrizante, com um 2x1 no placar.
No primeiro jogo, duas escolhas saltaram aos olhos durante o draft: a Tristana de Aomine e a Fiora de Letter. O Atirador da Omegha e o Jungler da B4, respectivamente, têm um retrospecto positivo com essas Campeãs no Wild Tour.
No entanto, Fiora foi quem sobressaiu no mapa, ocupando diversos espaços e focando nos objetivos. Letter escalou muito bem a Campeã e preparou um terreno sólido para focar nos abates.
O ponto-chave aconteceu quando o relógio já apontava os 18 minutos, na “luta de milhões”. O momento aconteceu na hora em que a Omegha rodeava o Dragão Ancião, e a B4 contestava o objetivo. Foi aí que Letter apareceu, aplicou um Triple Kill, garantiu o Dragão e encaminhou sua equipe para o Barão. Foi o ponto final para o GG.
Na segunda partida, o draft da Omegha foi totalmente focado no late game. Inclusive, o Mid Laner, Suits, teve um dos picks mais controversos do campeonato, escolhendo Kayle. A Campeã é uma das mais difíceis de escalonar, mas tem um poder ofensivo muito potente no fim do jogo.
A estratégia da Omegha foi optar pelo crossmap, evitando confrontos logo no início, para que a equipe pudesse farmar. E o erro da B4 foi deixar isso acontecer. Suits “comeu pelas beiradas”, ocupando a Rota do Dragão, levando uma ou outra torre, limpando as ondas de minions e crescendo. Aomine (Senna) também fez um trabalho semelhante.
Quando o Mid escalou a Kayle e o Atirador escalou Senna não deu para a B4 se segurar. Até a quinta semana, a B4 ainda não tinha perdido nenhuma partida no torneio, mas a Omegha conseguiu levar a decisão para a última.
A decisão da série foi bem disputada. A Omegha teve espaços para criar em cima da B4, mas se segurou para não sofrer engages desnecessários. A postura extremamente segura acabou se tornando punitiva para a Omegha.
Afinal, jogar na retranca contra os adversários, que tinham Diana (Letter) e Ashe (ySacer) no campo de batalha, não foi uma escolha inteligente. A B4 foi mais proativa, buscou mais lutas, mais espaços e teve o resultado ao executar os objetivos.
Antes dos 19 minutos, a B4 conseguiu tomar toda a Rota do Meio, fazer o Ace e destruir o Nexus. E tudo isso sem precisar do buff do Barão. Uma pintura de encerramento.
Série 3: TSM 2 x 0 Liberty
- Jogo 1: Vitória da TSM
- Jogo 2: Vitória da TSM
Com uma mudança bem importante na line up, com a saída do Suporte, Pilo, a TSM tinha a missão de reencontrar o caminho das vitórias diante da Liberty, que perdeu a vice-liderança do Grupo A. O coach, Kaiba, foi quem ocupou o lugar de Pilo, e fez uma série impressionante.
Nas duas partidas diante Liberty, Kaiba, que escolheu Gragas e Thresh, foi o segundo com mais assistências, ao lado do Atirador, Petroni - Senna, na primeira partida, e Lucian, na segunda.
Na Rota do Dragão, os dois fizeram um “duo perfeito”, usando a onda de minions muito bem para pressionar a lane. O push da wave permitiu que os dois focassem em levar as torres e ainda liberassem os companheiros para rotacionar no mapa, já que acabaram atraindo boa parte das atenções inimigas.
A Liberty teve dificuldade para responder aos engages e contestar os objetivos nas duas partidas. No geral, a TSM conseguiu uma série clean, sem grandes dificuldades ou resistência dos adversários.
Veja os jogos deste sábado (19):
- 19h - XIS x DreamMax
- A seguir - Netshoes Miners x Cruzeiro Esports
- A seguir - Los Grandes x Vivo Keyd
Todas as partidas do torneio serão transmitidas ao vivo nos seguintes canais: Twitch, TikTok, Nimo TV e Youtube. Siga também o @WildTourBR no Twitter e no Instagram para não perder nenhuma atualização do Wild Tour Brasil 2022.