Ashe ganha prioridade entre jogadores brasileiros no competitivo

Campeã já apareceu em dez partidas no Wild Tour

Ashe, a Arqueira do Gelo, tem aparecido com uma certa frequência no Wild Tour desde a segunda semana de jogos. A estreia da Campeã nesta edição do torneio aconteceu no dia 25 de fevereiro, com a escolha do Atirador Cr7dabaixada, da XIS, no confronto diante da Miners.

Na ocasião, a XIS perdia a série por 1x0, mas a decisão de Cr7dabaixada, que apostou em Ashe na Rota do Dragão foi um sucesso. Nas mãos do Atirador, a Glacinata somou 1 abate e 16 assistências, sendo fundamental para que a equipe igualasse o placar. As ults (Flechas de Cristal Encantadas), aplicadas por ele de trivela, permitiram que a equipe criasse um ambiente mais favorável, e de vantagem numérica, para sobressair nas lutas.

“A Ashe não é uma grande carregadora. É uma Campeã que acaba servindo de Suporte para o seu time. Então, é preciso ter um Mid laner, um Jungler ou até um Top laner para ser realmente o carregador, quem vai fazer os abates e as jogadas a partir disso. A Campeã coopera, tem o papel de uma iniciadora, para que o time possa fazer as lutas”, afirmou Ken Harusame, comentarista do Wild Tour.

Depois da estreia de gala, a Campeã apareceu em outras nove partidas do campeonato. O pick não é uma prioridade no meta global, mas está fazendo sucesso entre os jogadores brasileiros.

“Os times do Wild Tour começaram a entender melhor o valor da Atiradora de Frejlord nas composições. Ashe é extremamente forte, útil e difícil de lidar - começando na fase de rotas. Quase sempre consegue sobressair na lane ou pelo menos jogar com tranquilidade”, ponderou Babii, caster do torneio.

“Os níveis iniciais, no early game, são muito opressivos na Rota do Dragão. A Campeã consegue jogar no poke e no push, neutralizando a lane. Ela tem muita facilidade para limpar as ondas de minions, além da segurança contra ganks pela visão de mapa que a terceira habilidade concede”, acrescentou.


Ashe Suporte

Uma das escolhas mais surpreendentes do Wild Tour até o momento foi a de Ashe na posição de Suporte. A Campeã foi escolhida por Mithy, do Cruzeiro, em confronto diante da Los Grandes. A Raposa perdeu a partida, mas a atuação do Suporte foi uma das melhores dele no campeonato.

“Tendo uma Ashe e uma Lux na Rota do Dragão, a equipe acaba tendo muito controle de grupo, zoning e poke. Principalmente se for contra uma composição de engage. Por isso, acaba sendo um pouco difícil entrar em disputa contra essa lane”, afirmou a caster Ravena.

“A Ashe tem um papel mais de utilidade, para ganhar visão e permitir engages com sua ult. O Mithy, no caso, priorizou uma build de CDR [redução de tempo de recarga], que habilita mais vezes o uso da ultimate, de forma pressionar o mapa contra a equipe adversária, além de fazer setups para os assassinos de sua composição.”

A Ashe tem sido utilizada, normalmente, em formações específicas, com foco nos pick offs. Ou seja, o principal destaque da Atiradora é possibilitar a eliminação de um inimigo fora de posição. No entanto, ela tem algumas dificuldades em relação a outros suportes, principalmente por ficar mais exposta após a aplicação da ultimate.

“No mid game, ela foi na Rota do Meio com a Lux. De certa forma, a Ashe não tem a possibilidade de rotacionar pelo mapa como os outros suportes, então constantemente ela tinha que ficar com seu APC [Campeão cujo dano principal é das habilidades], e tentar utilizar as ultimates, tanto dela quanto da Lux que tem um alto range para acessar as rotas laterais e ajudar o time”, concluiu Ravena. 

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